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Estudo Revela: Hackear Bitcoin e Ethereum Exige Bilhões

Estudo Revela: Hackear Bitcoin e Ethereum Exige Bilhões

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Estudo Revela: Hackear Bitcoin e Ethereum Exige Investimento Bilionário

Bitcoin e Ethereum têm se consolidado como pilares no universo das criptomoedas, atraindo a atenção de investidores, desenvolvedores e, infelizmente, também de potenciais hackers.

Diante desse cenário, surge uma questão crucial: é realmente possível hackear essas gigantes do mercado de criptomoedas?

Este artigo se propõe a mergulhar nas profundezas da segurança em blockchain, explorando a viabilidade de ataques às redes do Bitcoin e do Ethereum.

O Estudo da Coin Metrics traz luz a essa discussão, com Lucas Nuzzi à frente da pesquisa, revelando que um ataque bem-sucedido exigiria um investimento astronômico de US$ 61 bilhões.

Entender o Desafio de Hackear o Bitcoin passa pelo conhecimento do Ataque de 51%, uma estratégia que demandaria a aquisição de milhões de ASICs, além de enfrentar desafios logísticos e financeiros monumentais.

Quanto à Situação do Ethereum, a estrutura de segurança difere significativamente da do Bitcoin, introduzindo o conceito do Ataque de 34% e seus próprios desafios únicos e custos associados.

As Conclusões do Estudo nos levam a refletir sobre os custos proibitivos e os riscos envolvidos, contrastando-os com os benefícios potencialmente limitados de tais ataques.

Finalmente, este artigo encerra com uma recapitulação dos pontos principais e uma reflexão sobre a improbabilidade de tais ataques, dada a complexidade e os custos envolvidos, reforçando a importância da segurança em criptomoedas.

O Estudo da Coin Metrics

Um recente estudo realizado pela Coin Metrics, com Lucas Nuzzi, um renomado brasileiro no campo de pesquisa de criptomoedas, trouxe à tona dados surpreendentes sobre a segurança do Bitcoin e do Ethereum. O estudo aponta que, teoricamente, hackear essas criptomoedas é possível, mas o custo para tal façanha seria exorbitante, chegando a US$ 61 bilhões. Este valor é superior ao valor de mercado de gigantes como a mineradora Vale.

Para o Bitcoin, um ataque bem-sucedido exigiria o controle de mais de 50% do poder de processamento da rede, conhecido como Ataque de 51%. Isso significaria adquirir cerca de 7 milhões de ASICs, as máquinas especializadas em mineração de Bitcoin. No entanto, o mercado atualmente não dispõe dessa quantidade de hardware disponível para venda. Mesmo que um atacante dispusesse de recursos para fabricar tais máquinas, o custo ultrapassaria US$ 20 bilhões, sem contar os gastos com eletricidade, que seriam de aproximadamente US$ 7,8 bilhões por hora para manter os equipamentos operando.

Quanto ao Ethereum, a situação é ainda mais complexa. Por não depender de equipamentos de mineração, mas sim de usuários que mantêm tokens na rede para garantir sua segurança, um ataque exigiria controlar 34% do total de ETH em circulação. O custo para adquirir tal quantidade de Ether seria de cerca de US$ 34 bilhões, tornando o ataque ainda mais proibitivo.

Conclusões do Estudo

A análise realizada pela Coin Metrics revela que, apesar da possibilidade teórica de ataques ao Bitcoin e ao Ethereum, os custos e riscos associados são tão elevados que superam quaisquer benefícios potenciais que tais ações poderiam trazer. Isso destaca a robustez e a segurança das principais criptomoedas do mercado, que evoluíram a ponto de tornar tais ataques impraticáveis.

Além dos custos bilionários, um ataque bem-sucedido às redes do Bitcoin ou do Ethereum teria efeitos limitados. Uma vez comprometidas, as criptomoedas perderiam seu principal atrativo, a segurança criptográfica, e, muito provavelmente, sofreriam uma desvalorização significativa. Isso reforça a importância de investir e manter sistemas de segurança robustos para proteger as redes de criptomoedas contra potenciais ameaças.

Em conclusão, enquanto a teoria sugere a possibilidade de hackear as redes do Bitcoin e do Ethereum, a prática mostra que os obstáculos financeiros e técnicos são tão significativos que tais ataques se tornam altamente improváveis. Isso não apenas reforça a confiança nas criptomoedas como um meio seguro de transação e investimento, mas também destaca a importância contínua de inovações em segurança para garantir a proteção contra ameaças futuras.

Conteúdo publicado via Publicaí

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